sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Um Natal Mágico

O Papai Noel, segundo as tradições natalinas, possui 9 renas para conduzir seu trenó no dia 25 de Dezembro: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. Nos cinemas, até onde eu sei apenas Rudolph, a célebre rena do nariz vermelho já foi retratada em algumas obras.


No filme Um Natal Mágico (Prancer, 1989) a rena da vez é Prancer (ou Empinadora). A história da obra é bem bonitinha: Jessica é uma menina persistente que encontra por acaso Prancer. A rena está machucada e a garota leva-a para sua casa, escondendo-a de seu rígido pai (o ótimo Sam Elliott). Jessica começa a tomar conta do animal, envolvendo, sem querer, várias pessoas de sua comunidade como uma velha excêntrica que cuida de flores e o veterinário.



Prancer, porém, é descoberta através de uma carta escrita por Jessica e endereçada ao Papai Noel. A carta é publicada num jornal e as pessoas vão à procura dessa rena. O pai de Jessica, furioso com as atitudes da filha, vende a rena.


Numa tentativa de resgatar a rena com a ajuda de seu irmão, Jessica se machuca. O pai, extremamente abalado e arrependido, compra Prancer de volta e, junto de sua filha, conduzem o animal até o seu real destino: o trenó do Papai Noel.


Um Natal Mágico é um filme muito fraco. O roteiro é indeciso ao focar diversas tramas ao mesmo tempo. Além disso, Um Natal Mágico erra na escolha do elenco mirim. A intérprete de Jessica – Rebecca Harrell – é irritante e chata. A curiosidade vai para a presença de Ariana Richards que mais tarde iria ser a medrosa menina de Jurassic Park.

A trilha sonora do filme é legal, com uma bela música incidental que toca ao final da obra. Sem comentários para o título nacional da obra, um exemplo da falta de originalidade das distribuidoras.


Bastante irregular, Um Natal Mágico é um filme muito fraco. Uma pena que a rena Prancer não deu sorte de ser retratada num bom filme.

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