
A história é até criativa: as crianças em Marte estão muito tristes e distantes ultimamente. Os filhos de Kimar, o líder dos marcianos, também estão estranhos: dormem através de um aparelho e só assistem na televisão a programação terrestre (sim, eles possuem uma TV por assinatura sensacional para pegar os canais da Terra).
Kimar, perturbado com essa situação, vai consultar um sábio com mais de oitocentos anos chamado Cochem. Esse ancião explica à Kimar que as crianças marcianas não se divertem. Ele constata que a única solução é seqüestrar o Papai Noel para dar mais alegria à vida de todos os marcianos mirins.

Kimar resolve montar uma expedição para realizar esse rapto. Um dos marcianos, de nome Voldar, não aceita esse plano e deseja eliminar o Papai Noel a todo custo.
Só pela sinopse, já dá pra perceber o tipo de lixo que esse filme é. Atuações ridículas, cenários horríveis, figurino intragável e tom pastelão que predomina. Isso não é novidade para um filme que, desde o título, já nos mostra suas intenções de competir entre as piores obras já feitas na história da sétima arte.

Uma coisa interessante é que esses filmes de ficção científica da década de 50 e 60 representavam muito bem a época. Não se pode menosprezar esse tipo de cinema, que serve até como uma análise da sociedade na época em que foi realizado. Em Santa Claus Conquers the Martians, vemos em algumas cenas (por exemplo, quando os alienígenas chegam a Terra) toda a paranóia da Guerra Fria.
Se você teve curiosidade, assista Santa Claus Conquers the Martians e diga-me se é ou não é um dos piores filmes da história do cinema.
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