sábado, 9 de maio de 2009

Star Trek

Ontem, sexta-feira, findou-se um longo hiato para mim; um histo de mais de seis meses; um período em que vi filmes medíocres no cinema, sentindo meu dinheiro sendo jogado fora (Max Payne, Arquivo X, Wolverine, só para citar alguns); pois bem, ontem eu assisti ao excepcional Star Trek (Star Trek,2009), um filme fantástico e muito bom que me agradou muito.

Eu sempre gostei da série Jornada nas Estrelas. Desde a época de Kirk, Spock e McCoy até as sgas de Picard, Ryker e Data, sempre fui um fã comedido, acompanhado nas tardes de Sci-fi do USA Channel (vocês lembram?). Por esse motivo, aguardava bastante ansioso a nova adaptação comandada por J. J. Abrams (do ótimo Missão Impossível 3).

O filme acompanha o início da saga de Kirk na frota estrelar, como um rebelde cadete à bordo de uma Enterprise comandada pelo Capitão Pike. Chris Pine está muito bom como o novo Kirk, acertando em cheio na rebeldia e espírito do eterno capitão.

O restante do elenco desempenha interpretações fantásticas, com destaque em Karl Urban (que encarna o médico rabugento McCoy de forma fantástica, lembrando até mesmo fisicamente DeForest Kelley); Zachary Quinto como Spock está maravilhosamente bem, sendo um digno sucessor de Leonard Nimoy (que dá o ar de sua graça durante parte da projeção).



Visual arrebatador, trilha sonora épica, cenas de ação inesquecíveis, sequências engraçadas... em Star Trek tudo está na medida certa contribuindo para a realização de um filmaço.

O roteiro que respeita o material original, cria soluções inteligentes para uma saga que é praticamente intocável. Provavelmente, o melhor filme do verão americano.
Corra logo aos cinemas para conferir um excelente filme; eu, vou pela segunda vez...

Eraserhead

Estava muito curioso para conhecer a tão cultuada obra de David Lynch, Eraserhead (Eraserhead,1977). Posso afirmar tranquilamente que este é o filme mais estranho que eu já assisti em toda minha vida. Imagens pertubadoras, fotografia opressiva, sonoplastia incômoda e uma história bizarra; Eraserhead é tudo isso, e muito mais.

A fita conta a história de Henry, um rapaz com um corte de cabelo bastante exótico, que vive numa sociedade aparentemente industrial. Ele está envolvido emocionalmente com uma moça chamada Mary. Os dois têm um filho, uma criança deformada que afeta a vida de ambos. Henry sente-se atraído por sua vizinha prostituta e envove-se com ela, após Mary deixá-lo para que cuidasse do bebê.

David Lynch nunca deu a própria interpretação quanto sua própria obra, dando margem às teorias individuais que surgem depois de se assistir ao filme. Não há como negar que o filme é, diversas vezes, pertubador. Algumas cenas ficam em sua cabeça, como a cantora que fica pisoteando os vermes que caem do teto no teatro, ou a cena em que o bebê está doente.

O diretor consegue impor um ritmo surreal à obra, deixando o espectador confuso e abalado com o clima do filme. O som da obra, incômodo em certos momentos, contribui para o desenrolar enigmático e sombrio do filme. Trata-se do retrato alucinado de um futuro caótico e terrivelmente opressivo.

Jack Nance está fantástico na pele de Henry, um personagem medíocre e oprimido pela realidade. O restante do elenco também está ótimo.


A obra em si é cercada de mistérios envolvendo a realização do bebê deformado (ninguém sabe como foi feito) e algumas mortes misteriosas (o cinegrafista morreu pouco tempo após a realização da obra) e o próprio Jack Nance que foi morto em 1996 de maneira inexplicável.
A produção do filme foi conturbada, sendo finalizada com 5 anos de duração (apesar de seus curtos 88 minutos).

Sobre todos os aspectos, David Lynch construiu em seu primeiro filme, uma obra assustadora, inclassificável e incompreensível, campeã das chamadas sessões malditas. Eraserhead é um cult com louvor e um clássico do surrealismo no cinema; assista e mergulhe de cabeça no universo medonho de David Lynch.

O Justiceiro: Zona de Guerra

Chegando diretamente às locadoras, O Justiceiro: Zona de Guerra (The Punisher: War Zone,2008) é a terceira tentativa de levar a história de Frank Castle aos cinemas. Dirigido pela competente Lexi Alexander (Hooligans), o filme acompanha a vida do anti-herói que mata sem piedade os mafiosos de New York. Um deles, Billy Russoti (Dominic West), após sofrer um acidente ao confrontar o Justiceiro, torna-se o criminoso Retalho que ataca as (poucas) pessoas que Frank conhece, destruindo tudo que encontra em seu caminho.

Essa nova versão d'O Justiceiro possui falhas imperdoáveis. A primeira delas é a ecolha do vilão Retalho; Dominic West começa bem o filme, construindo um personagem perigoso. Porém, após sofrer o acidente que desfigura seu rosto (ótima maquiagem), Billy assume uma postura lunática que beira à idiotice. A performance de Dominic West vai piorando à medida que a história avança. Sem falar na interpretação estúpida de Doug Hutchison como o irmão de Retalho.

Apesar disso, Ray Stevenson entrega uma ótima performance como Frank Castle, assim como outros bons coadjuvantes como Wayne Knight e Julie Benz que cumprem seus papéis com louvor.

Outro aspecto interessante é a violência que o filme mostra, sem pudores. A cena inicial onde Castle mata um dos chefões mafiosos é brutal: perfurações, tiros, cabeças senso torcidas 180° e muito, muito sangue. Outra cena impressionante é o tiroteio no clímax da obra.

O Justiceiro: Zona de Guerra é um filme interessante e com excelentes intensões, contudo está longe de ter a qualidade de outros filmes de super-heróis que são lançados todo o ano. Por ter sido um fracasso de bilheteria, resta apenas a vaga esperança de que seja lançada mais uma aventura de Frank Castle nos cinemas. Mas não se engane: esse filme é MUITO melhor que o novo Wolverine.

domingo, 3 de maio de 2009

Refilmagem d'Os Olhos da Cidade são Meus

Domingo à noite, visitando alguns blogs, descobri no Tablóide do Inferno que um excelente filme que eu vi recentemente irá ganhar uma refilmagem: Os olhos da cidade são meus de Bigas Luna (Anguish), está ganhando roteiro pelas mãos de Jake Wade Wall. Aparentemente, a Universal será a responsável por esse remake que desde já é um dos filmes mais aguardados por mim. É só não enfiar um elenco estilo "malhação" e manter a surpresa do filme, para que estejamos diante de uma grande obra.

Fonte: Tablóide do Inferno

X-Men Origens: Wolverine


Sexta-feira, 1° de maio; Eu, meu pai e minha irmã fomos até o cinema assistir o que prometia ser o filme do ano. Estávamos animados devido o fantástico o trailer que terminava com Wolverine sendo lançado em direção a um helicóptero. Bom, apesar de todas as expectativas positivas, X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine. 2009) é uma enorme decepção.
Eu não vou escrever a sinopse do filme, porque a campanha maciça de marketing deixou todo mundo informado sobre a trama do filme. Em razão disso, escreverei sobre os pontos negativos e positivos do filme, de acordo com o decorrer de sua trama.


O início é interessante. Somos apresentados aos jovens Wolverine e Dentes de Sabre. Pelo filme, eles são irmãos, algo que não acontecia nas hq's. Aliás, não existe fidelidade alguma com a fonte, tornando o filme um aborrecimento enorme para os fãs.

Depois dos créditos iniciais (a melhor parte do filme, sem dúvida alguma), os irmãos coragem se alistam num grupo de mutantes liderado pelo coronel Willian Stryker (numa fraca interpretação de Danny Huston). Nesse momento do filme, somos apresentados a caras conhecidas do universo Marvel como Blob, Deadpool, Agente Zero, John Wraith e Bolt. Eles formam uma equipe que realiza operações especiais. A cena em que eles atacam um prédio na Nigéria é patética. Tudo bem que os mutantes em ação dão um show (especialmente Deadpool, com direito à uma cena igualzinha daqule filmaço O Confronto, do Jet Li), porém toda a destruição se mostra desnecessária e imbecil após seu término.

A partir daí, Logan se despede do grupo e migra para o Canadá, onde começa a trabalhar como lenhador e vive com Kayla Silverfox (Lynn Collins, fraca). O passado volta à tona quando Dentes de Sabre ataca sua mulher, matando-a, aparentemente, sem motivo algum. Após uma surra inesquecível, Logan submete-se à experiência em que seus ossos são fundidos com a liga metálica Adamantiun.

Hugh Jackman permanece ótimo como o amargurado Logan, e Liev Schreiber está fantástico como Dentes de Sabre. O restante do elenco beira entre o fraco (Ryan Reynolds), regular (Taylor Kitsch, que deveria ter trabalhado no sotaque de Gambit) e bom (Daniel Henney).


As cenas de ação não funcionam, nem mesmo a do helicóptero que já foi citada, ou a luta no laboratório de Stryker. Tudo ali soa equivocado e sem graça; parece que o diretor Gavin Hood jogou cenas de ação no filme só para atrair público, sem levar em conta quesitos básicos como emoção e adrenalina que essas cenas devem causar ao telespectador.


Outro problema visível na produção é o péssimo roteiro de David Benioff (Tróia) e Skip Woods (Hitman). A história é previsível, não respeitando o material original do mutante canadense, irritando até mesmo quem não é fã do personagem, mas conhece um pouco sobre sua história (meu caso, por exemplo). As personagens são vazias, sem motivação alguma; não adianta o Liev Schreiber entregar uma fantástica interpretação de um personagem sem propósito algum. Pena ver o talento de certos atores ser desperdiçado.

Em todo o filme, existe uma cena tão ruim que eu preciso comentar aqui: a luta de boxe entre Wolverine e Blob. Acredito que esta cena já está incluída entre as piores já feitas na história do cinema, com angulos péssimos de câmera e de um mau gosto excepcional, grotesco e desagradável. Mais uma veze no mesmo filme, Gavin Hood nos deixa sensação de estar assistindo uma imensa palhaçada.


A Fox mostra que não entende nada de filmes de super herói entregando uma pérola surpreendente do mau gosto, que encaixa-se ao lado de Demolidor e Homem Aranha 3 como uma das grandes decepções envolvendo histórias de heróis. A empresa planeja um novo d'O Demolidor; espera-se que as lições tenham sido aprendidas, para não repetir o papelão novamente.

Mr Nice Guy - Um cara bom de briga


Não se pode exigir muito da maioria dos filmes de ação; Por esse motivo, Mr. Nice Guy (Yat goh hiu yan, 1997) pode desagradar aos mais exigentes. Porém, sabemos que um filme do Jackie Chan não precisa de um roteiro MUITO bom para agradar; o que importa ali são as lutas e é nesse ponto que a obra desagrada.

A história gira em torno de uma fita incriminatória que para nas mãos de Jackie, um cozinheiro muito habilidoso nas artes marciais. Ele terá que lutar contra os interessados em roubar a fita, para defender seus amigos e sua própria vida.

Sinceramente, a coreografia é bastante sem graça. A única luta criativa do filme é na obra, onde Jackie usa betoneiras, baldes, serras e todo o tipo de material ao seu alcance. Apesar do talento e do carisma, Jackie está em um de seus piores filme.

O elenco de apoio é fraco (Richard Norton é o pior de todos), as piadas não funcionam e você sai insatisfeito. Esse é o resultado de Mr. Nice Guy.