terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Natal Mágico


O primeiro filme de nossa maratona natalina é o correto O Natal Mágico (One Magic Christmas, 1985), um filminho da Disney bem bacaninha. A história gira em torno da família Grainger que está passando por uma situação muito difícil: o pai, Jack, está desempregado; a mãe, Ginny, trabalha como caixa de um supermercado e é uma mulher amargurada que não acredita em nada. Jack e Ginny possuem dois filhos pequenos, Abby e Cal, que convivem com naturalidade diante da desesperadora situação da família, que está prestes a ser desapropriada.



Ocorre que um anjo chamado Gideon (Harry Dean Stanton) é incumbido pelo Papai Noel para que ele ajude Ginny a reencontrar o espírito natalino que ela perdeu durante sua vida. Com o auxílio de Abby e Gideon, Ginny irá perceber que através da esperança e da felicidade, ela poderá consertar sua vida que não está nada boa.


O Natal Mágico trabalha, basicamente, sobre um pilar: esperança. É através dela que podemos construir um mundo melhor e mais feliz. Pequenos gestos fazem a diferença, como é mostrado na sequência do banco. Ginny perceberá (da pior maneira possível) que um pouco de felicidade e confiança na vida podem transformar a sua realidade para melhor.



Como a maior parte dos filmes da Disney, temos um destaque mirim e, nesse caso, é a atriz Elisabeth Harnois. O restante do elenco desempenha seus papéis sem muitas dificuldades.


O roteiro do filme tem alguns furos, assim como temos sequências desnecessárias à narrativa. A trilha sonora não é um elemento de destaque, ao contrário de outras obras natalinas como Esqueceram de Mim.



O Natal Mágico é um filme amado por muitas pessoas e uma garantia de divertimento. Com certeza, você irá embarcar nessa fantasia com um estilo distante de outros filmes natalinos como Um Duende em Nova York e o já citado Esqueceram de Mim. Um divertimento inocente e reflexivo sobre o espírito natalino e a importância dele para as nossas vidas.

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