quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rottweiler

A segunda crítica de hoje é sobre o filme Rottweiler (Idem, 2004) do aclamado diretor Brian Yuzna. Para quem não o conhece d e nome, Brian Yuzna é o diretor de alguns filmes de horror conhecidos como O Dentista, Faust: O Pesadelo Eterno, dois exemplares da série Re-Animator além de ter sido um dos fundadores da Fantastic Factory, uma companhia cinematográfica espanhola especializa nos gêneros horror, fantasia e Sci-Fi.

A Fantastic Factory produziu poucos filmes até agora, cerca de 8 filmes; dentre eles, temos títulos interessantes como O Sétimo Selo, A Maldição, Romasanta – A Casa da Besta e Rottweiler.


A história de Rottweiler é relativamente simples: um homem chamado Dante (William Miller) é preso. Ele consegue escapar, porém é perseguido por um guarda e um Rottweiler extremamente agressivo. O problema é que Dante está em busca de sua namorada Ula; ambos se perderam após a tentativa frustrada de entrar ilegalmente na Espanha que culminou na prisão do rapaz. Agora, Dante corre em busca de sua amada, sendo perseguido pelo cachorro do título.

Com essa sinopse em mãos, eu posso dizer que esse filme é um tanto quanto injustiçado. Na Internet, o pessoal detonou o filme. É verdade que em certas partes o roteiro força a barra (vide a cena em que Dante se encontra com a personagem de Paulina Gálvez). E várias cenas com efeitos especiais não funcionam. Apesar disso tudo, eu posso dizer que o filme me agradou. A maneira como a história foi contada me agradou bastante, principalmente a revelação do que ocorreu entre Dante e Ula.

Rottweiler falha demais e, provavelmente, esse é o seu maior defeito. O ritmo irregular do filme, as cenas em câmera lenta do cachorro, as referências óbvias a outros filmes como Blade Runner e Exterminador do Futuro e os já citados furos do roteiro prejudicam a diversão.

Uma coisa a favor do filme é a atuação interessante de William Miller que nos faz torcer pelo seu personagem Dante. Ele carrega o filme nas costas roubando a cena de atores como Jacinto Molina/ Paul Naschy.

Rottweiler é um filme interessante, mas com muitos defeitos. O resultado é, na maioria das vezes, decepcionante. Para aqueles menos exigentes ou amantes do sotaque mediterrâneo, Rottweiler pode até ser uma boa pedida.

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