domingo, 3 de maio de 2009

X-Men Origens: Wolverine


Sexta-feira, 1° de maio; Eu, meu pai e minha irmã fomos até o cinema assistir o que prometia ser o filme do ano. Estávamos animados devido o fantástico o trailer que terminava com Wolverine sendo lançado em direção a um helicóptero. Bom, apesar de todas as expectativas positivas, X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine. 2009) é uma enorme decepção.
Eu não vou escrever a sinopse do filme, porque a campanha maciça de marketing deixou todo mundo informado sobre a trama do filme. Em razão disso, escreverei sobre os pontos negativos e positivos do filme, de acordo com o decorrer de sua trama.


O início é interessante. Somos apresentados aos jovens Wolverine e Dentes de Sabre. Pelo filme, eles são irmãos, algo que não acontecia nas hq's. Aliás, não existe fidelidade alguma com a fonte, tornando o filme um aborrecimento enorme para os fãs.

Depois dos créditos iniciais (a melhor parte do filme, sem dúvida alguma), os irmãos coragem se alistam num grupo de mutantes liderado pelo coronel Willian Stryker (numa fraca interpretação de Danny Huston). Nesse momento do filme, somos apresentados a caras conhecidas do universo Marvel como Blob, Deadpool, Agente Zero, John Wraith e Bolt. Eles formam uma equipe que realiza operações especiais. A cena em que eles atacam um prédio na Nigéria é patética. Tudo bem que os mutantes em ação dão um show (especialmente Deadpool, com direito à uma cena igualzinha daqule filmaço O Confronto, do Jet Li), porém toda a destruição se mostra desnecessária e imbecil após seu término.

A partir daí, Logan se despede do grupo e migra para o Canadá, onde começa a trabalhar como lenhador e vive com Kayla Silverfox (Lynn Collins, fraca). O passado volta à tona quando Dentes de Sabre ataca sua mulher, matando-a, aparentemente, sem motivo algum. Após uma surra inesquecível, Logan submete-se à experiência em que seus ossos são fundidos com a liga metálica Adamantiun.

Hugh Jackman permanece ótimo como o amargurado Logan, e Liev Schreiber está fantástico como Dentes de Sabre. O restante do elenco beira entre o fraco (Ryan Reynolds), regular (Taylor Kitsch, que deveria ter trabalhado no sotaque de Gambit) e bom (Daniel Henney).


As cenas de ação não funcionam, nem mesmo a do helicóptero que já foi citada, ou a luta no laboratório de Stryker. Tudo ali soa equivocado e sem graça; parece que o diretor Gavin Hood jogou cenas de ação no filme só para atrair público, sem levar em conta quesitos básicos como emoção e adrenalina que essas cenas devem causar ao telespectador.


Outro problema visível na produção é o péssimo roteiro de David Benioff (Tróia) e Skip Woods (Hitman). A história é previsível, não respeitando o material original do mutante canadense, irritando até mesmo quem não é fã do personagem, mas conhece um pouco sobre sua história (meu caso, por exemplo). As personagens são vazias, sem motivação alguma; não adianta o Liev Schreiber entregar uma fantástica interpretação de um personagem sem propósito algum. Pena ver o talento de certos atores ser desperdiçado.

Em todo o filme, existe uma cena tão ruim que eu preciso comentar aqui: a luta de boxe entre Wolverine e Blob. Acredito que esta cena já está incluída entre as piores já feitas na história do cinema, com angulos péssimos de câmera e de um mau gosto excepcional, grotesco e desagradável. Mais uma veze no mesmo filme, Gavin Hood nos deixa sensação de estar assistindo uma imensa palhaçada.


A Fox mostra que não entende nada de filmes de super herói entregando uma pérola surpreendente do mau gosto, que encaixa-se ao lado de Demolidor e Homem Aranha 3 como uma das grandes decepções envolvendo histórias de heróis. A empresa planeja um novo d'O Demolidor; espera-se que as lições tenham sido aprendidas, para não repetir o papelão novamente.

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