domingo, 13 de setembro de 2009

Robocop

Eu era um herege até ontem, quando eu FINALMENTE assisti o clássico Robocop (idem, 1987) do Paul Verhoeven. A história se passa na Detroit do futuro onde empresas controlam boa parte dos setores de serviços, incluindo a polícia. A principal empresa, OCP, lança uma linha de robôs que coombatem o crime. Ao mesmo tempo, o policial Alex Murphy (Peter Weller, perfeito) é assassinado brutalmente pela gangue do sádico Clarence Boddiker (interpretado por Kurtwood Smith) ao tentar efetuar a prisão deles após um roubo. A cena da morte de Murphy é de uma violência impressionate e Kurtwood Smith se destaca com seu bandido letal e frio.
A empresa OCP resolve utilizar o corpo massacrado para dar início ao projeto Robocop, transformando o policial, já morto, num ciborg que combaterá o crime nas ruas de Detroit.


Pra começar, o elenco está perfeito. Todos os atores desempenham um ótimo trabalho, com destaque para os já citados Peter Weller e Kurtwood Smith. Ronny Cox também está ótimo no papel do executivo corrupto da OCP.


São várias as cenas marcantes do filme. A da morte do Murphy, o tiroteio na fábrica de drogas, a cena do tanque de ácido no clímax do filme. Sem falar no visual sensacional do filme. Não há como negar que a armadura do Robocop é estilosa e moderna até hoje. Sem dúvida um marco da ficção científica. Na minha opinião, uma refilmagem desse filme é desnecessária, pois ele se mantém atual até hoje.


Uma das coisa mais impressionantes desse filme é que ele foi a primeira obra de Paul Verhoeven nos EUA, e ele, de cara, fez um clássico! Cheio de críticas explícitas e implícitas ao consumismo americano, Robocop é um filme imperdível e essencial para quem gosta de bom cinema.

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